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A ameaça de um novo conflito mundial e o Espiritismo

Por Liga Espírita Pelotense

Nos últimos meses, o noticiário trouxe algumas notícias que há algum tempo não se via: a tensão no Oriente Médio, a guerra entre Rússia e Ucrânia, o acirramento das relações entre Rússia e Estados Unidos, o fortalecimento das ameaças da Coreia do Norte e as questões das armas nucleares.

A leitura dessas notícias ou a ciência destes fatos, pelo noticiário, ou a simples conversa sobre o assunto, produz, na sociedade, uma onda de incertezas e desconfiança sobre o futuro da humanidade. Seria isso o prelúdio da tão comentada Terceira Guerra Mundial? Estaríamos indo para o fim de tudo?

Indagações desta natureza tornaram-se frequentes nos últimos dias e o Espiritismo apresenta algumas considerações sobre este momento grave de nossa história, em três pontos fundamentais.

Como primeiro destes pontos está a afirmação das obras espíritas de que a ocorrência de um conflito mundial, que venha a destruir ou a afetar gravemente a vida na Terra, estaria em desalinho com o futuro que estaria reservado para o planeta. Diz o Espiritismo que o nosso mundo se transformará em um local melhor para se viver, mesmo que para isso precise vivenciar experiências difíceis.

O tempo para que essas transformações ocorram não é conhecido, sabendo-se apenas que dependerá do esforço humano para que se dê com maior ou menor brevidade. Guerras, fome, violência, desastres naturais e humanos ocorrerão, mas, apesar de todas as lágrimas que produzem, as obras espíritas afirmam que não há a previsão de uma hecatombe que aniquile a civilização no Orbe, em que pese a multiplicidade de dores que a humanidade poderá atravessar até atingir a sua maturidade social.

O segundo ponto destacável é o mecanismo para a melhoria do planeta, que se dará basicamente por três razões: a melhoria dos que habitam nosso mundo, decorrente de sua mudança de comportamento; a chegada de espíritos mais evoluídos, que passarão a habitar a Terra e; a partida daqueles que não conseguirem acompanhar a marcha de progresso que se opera no planeta, exigindo novos padrões de comportamento.

O último ponto destacável é quanto à nossa participação pessoal nesse grande processo de mudança, porque a transformação do planeta se opera a partir da mudança dos indivíduos.

Debruçado sobre a janela, avaliando a conduta dos chefes de Estado ou criticando as notícias veiculadas nos noticiários, é possível que esqueçamos de nossa parcela na construção de um mundo melhor e que isso inicia nos nossos espaços de convivência, nos nossos lares, nos nossos ambientes de trabalho, porque a paz do mundo começa em mim.

Busquemos, primeiramente, a paz em nós e nos nossos lares e deixemos que o amor flua de nós edificando um mundo melhor.

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